Nada. Branco total. Meia dúzia de palavras e… delete. Dois pontos e uma interrogação. Passei horas tentando expressar o meu sentimento e foi apenas isso que saiu.
Coração apertado, estômago revirado e olhos marejados.
- “O que você tem”, ele questionou.
- “Não Sei”, respondi.
Realmente não sei. Gostaria muito de saber. Assim, poderia xingá-lo, abraçá-lo ou simplesmente deixá-lo. Seria simples saber o que sinto. Seria fácil, mas meus sentimentos nunca são assim: simples ou fáceis.
Eles geralmente misturam tudo o que podem e me fazem ser uma grande confusão.
Existem dias que sinto que fui embaralhada e jogada numa mesa. Em outros, me sinto um Royal Street Flush de Ouros. Tem momentos que quero matar um. Em outros, apenas queria deixar de existir.
Minha mente continua nesse branco total. Sem pontos ou exclamações. Apenas grandes interrogações.
Mare
'Uma pequena nuvem que se recusa a ser igual às outras...
Flanando pelo céu atrás de brincadeiras,
recusando-se terminantemente a chover, a nuvenzinha vai acabar
aprendendo que, apesar da delícia que é podermos tomar formas as
mais diferentes para nos divertimos,
há um momento em que temos que crescer..
Ai.. bom..
Ai aprendemos qual papel nos cabe nesse mundo ...'
Comentário de Luiz Ruffato (escritor e jornalista do jornal Estado de são paulo), sobre o conto infantil que nos oferece o poeta José Henrique da Cruz..
Flanando pelo céu atrás de brincadeiras,
recusando-se terminantemente a chover, a nuvenzinha vai acabar
aprendendo que, apesar da delícia que é podermos tomar formas as
mais diferentes para nos divertimos,
há um momento em que temos que crescer..
Ai.. bom..
Ai aprendemos qual papel nos cabe nesse mundo ...'
Comentário de Luiz Ruffato (escritor e jornalista do jornal Estado de são paulo), sobre o conto infantil que nos oferece o poeta José Henrique da Cruz..
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