Acho que eu era um rebelde ciente, sabia!
Violentava o mundo e espancava a vida,
Corria e voava, numa invejável energia,
Aparentemente sem fim, mas que esgotou,
Uma possível forma, de vida feliz.
Agora, cansado e sem graça,
O leão indomável de outrora,
Se transformou,
Em um singelo e opaco pássaro cinza,
De asas amputadas, talvez por ele próprio.
A vida, um cavalo sedutor e bravio,
Precisa de braço forte
Par ser domada
E ao menor sinal de fraqueza, ou ociosidade,
Ela se desvia completamente da rota planejada.
Deixando quem a comanda, ou tenta,
Muitas vezes a ermo
Em alguma ilha maldita.
Nossos piores pesadelos, surgem do desejo,
De não temos pesadelos. ..
'Uma pequena nuvem que se recusa a ser igual às outras...
Flanando pelo céu atrás de brincadeiras,
recusando-se terminantemente a chover, a nuvenzinha vai acabar
aprendendo que, apesar da delícia que é podermos tomar formas as
mais diferentes para nos divertimos,
há um momento em que temos que crescer..
Ai.. bom..
Ai aprendemos qual papel nos cabe nesse mundo ...'
Comentário de Luiz Ruffato (escritor e jornalista do jornal Estado de são paulo), sobre o conto infantil que nos oferece o poeta José Henrique da Cruz..
Flanando pelo céu atrás de brincadeiras,
recusando-se terminantemente a chover, a nuvenzinha vai acabar
aprendendo que, apesar da delícia que é podermos tomar formas as
mais diferentes para nos divertimos,
há um momento em que temos que crescer..
Ai.. bom..
Ai aprendemos qual papel nos cabe nesse mundo ...'
Comentário de Luiz Ruffato (escritor e jornalista do jornal Estado de são paulo), sobre o conto infantil que nos oferece o poeta José Henrique da Cruz..
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