'Uma pequena nuvem que se recusa a ser igual às outras...
Flanando pelo céu atrás de brincadeiras,
recusando-se terminantemente a chover, a nuvenzinha vai acabar
aprendendo que, apesar da delícia que é podermos tomar formas as
mais diferentes para nos divertimos,
há um momento em que temos que crescer..
Ai.. bom..
Ai aprendemos qual papel nos cabe nesse mundo ...'

Comentário de Luiz Ruffato (escritor e jornalista do jornal Estado de são paulo), sobre o conto infantil que nos oferece o poeta José Henrique da Cruz..



quarta-feira, 12 de maio de 2010

Tudo o que posso ser para você
É aquela escuridão que já conhecemos
Com esse arrependimento me acostumei
Era tudo ótimo quando estávamos no auge
Eu esperava por você em casa toda noite

Eu sabia que não tinha o par ideal
Mas a gente se via sempre que podia
Não sei por que me apeguei tanto
A responsabilidade é minha
Você não me deve nada
Mas não sou capaz de ir embora

Eu não entendo
por que estresso um homem
Quando há coisas tão mais importantes
Poderíamos não ter tido nada
Tínhamos que bater num muro
Por isso o afastamento é inevitável
Mesmo se eu deixasse de querer você
Uma perspectiva verdadeira
É que eu seria a mulher de outro cara

Eu não deveria cair nessa de novo
Eu tinha que ser a minha melhor amiga
E não ficar louca por causa de caras idiotas

Nosso romance acabou,
A sua sombra me cobre
O céu é uma chama

Gostaria de dizer que não me arrependo
Que não há dívidas emocionais
Porque, quando a gente se despede, o Sol se põe
Nosso romance acabou,
A sua sombra me cobre
O céu é uma chama que só os amantes vêem

Quando ele vai embora, o Sol se põe
Ele leva o dia embora,
Mas sou crescidinha
E, desse jeito,
Por esta lente azul
As minhas lágrimas se secam

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